06.02.2022

Importância da Hidratação nos Idosos no Verão

Ao longo da vida, passamos por vários ciclos (como infância, adolescência, gravidez e lactação) em que mudanças fisiológicas específicas caracterizam cada fase. No envelhecimento não é diferente.

Mudanças fisiológicas do envelhecimento incluem alterações sensoriais, neuroendócrinas, mecânicas e musculares, mudança na composição corporal e no sistema digestório. O idoso necessita adaptar seu hábito alimentar e seu estilo de vida a tais alterações. Nesta fase, qualquer carência nutricional pode ter rápido efeito na funcionalidade e qualidade de vida do indivíduo.

Um dos cuidados nutricionais mais importantes com a pessoa idosa é a sua manutenção hídrica. Dentre as alterações sensoriais no envelhecimento o idoso sente menos sede, mesmo que seu corpo esteja precisando de água. Por isso, essa faixa etária é mais propensa a desidratações.

No Brasil, a desidratação é um dos dez diagnósticos mais frequentes na hospitalização de idosos. Ficar desidratado leva a prejuízo das funções normais do corpo pela falta de água no organismo.

O Guia Alimentar para a População Brasileira recomenda que adultos consumam de 6 a 8 copos de água por dia (aproximadamente 2 litros). Para idosos, recomenda-se que este consumo de água seja feito no intervalo entre as refeições, várias vezes ao dia.

Além da água, sucos naturais, chás, água-de-coco, vitaminas, sopas e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina ajudam a manter o corpo hidratado.

DICA: se necessário, use estratégias para ajudar no consumo regular de água do idoso, como colocar o despertador para tocar a cada duas horas para lembrá-lo.


Elaboração: Equipe Serviço de Nutrição e Dietética, Hospital de Caridade de Erechim